domingo, 28 de novembro de 2010

O que os gatos fazem por nós...

Achei esse texto em um blog , e sei o quanto tudo isso é verdade, lembrei do meu amor que foi pro céu dos gatinhos, cada linha desse texto é um pouco do bem que Biel fez em minha vida, as coisas que me ensinou, eu não quero perder isso. Ainda não tenho condições de ter outro gatinho em minha vida, Biel é muito real, e sei que vai ser sempre. Mas quero muito em um outro momento me dedicar a uma pessoinha outra vez. Eles são as criaturas mais lindas que alguém pode ter por perto, ninguém poderia sair desse mundo sem conviver com essas criaturas de Deus, tem gente que precisa dessa experiência e nem se dá conta. São enfeites, são mimos, alegria em nossa casa. Meu Biel era a calda de chocolate quente que derretia o coração da gente. Miauloveyouforever, meu Biel.


Esquentam nosso colo e nos dão alguém para falar.
Ajudam a baixar a pressão.
Criam um elo entre você e as outras pessoas que têm gatos.
Transformam objetos comuns em brinquedos.
Nos faz mais atentas aos pássaros.
Funcionam como alarme.
Exibem acrobacias para você.
Contribuem para tornar sua vida mais longa.
Enfeitam o peitoril da janela.
Mantém os ratos longe.
Nos fazem sorrir.
Inspiram os poetas e escritores
Nos ensinam a ter os pés no chão,
Nos fazem deixar nossos desejos em segundo plano em prol de alguém.
Aquecem nossas casas e nossos corações.
Nos lembram de como a vida é misteriosa.
Compartilham conosco o seu ronronar.
Nos instruem na arte de se espreguiçar.
Mostram-nos como levantar a poeira e dar a volta por cima.
Fazem com que até nosso sofá velho pareça bonito
Abrem nossos corações.
(Autor desconhecido)

sábado, 27 de novembro de 2010

A quoi ça sert l'amour?

Beatles por Drummond

 
FAREI TUDO
(Tradução: Carlos Drummond de Andrade)

Desde sempre te amei
e bem sabes que ainda te amo.
Devo esperar toda a vida?
Se quiseres — esperarei.

Se alguma vez te vi
nem sequer teu nome escutei.
Mas isso não faz diferença:
sempre a mesma coisa sentirei.

Eu te amarei por todo o sempre, sempre,
desde a raiz do meu coração
e te amarei quando estivermos juntos
e te amarei na solidão.

Quando finalmente te encontrar
tua canção envolverá o espaço.
Canta bem alto, para eu escutar.
Tudo farei para te dar o braço
pois tudo em ti me prende a mim.
Bem sabes que farei tudo
tudo farei.


Segue a canção original:

I WILL
(John Lennon - Paul McCartney)

Who knows how long I've loved you,
You know I love you still,
Will I wait a lonely lifetime,
If you want me to I will.

For if I ever saw you,
I didn't catch your name,
But it never really mattered,
I will always feel the same.

Love you forever and forever,
Love you with all my heart;
Love you whenever we're together,
Love you when we're apart.

And when at last I find you,
Your song will fill the air,
Sing it loud so I can hear you,
Make it easy to be near you,
For the things you do endear you to me,
oh, you know I will.
I will.


Sobre a tradução:

Em março de 1969, a extinta revista Realidade publicou excertos de uma biografia dos Beatles, então no auge da fama, produzida pelo escritor Hunter Davies.Para ilustrar o trabalho dos moços de Liverpool, a revista pediu a Drummond que traduzisse algumas letras das canções de seu mais recente disco, The Beatles — o apelidado Álbum Branco, de 1968.


[Não conhecia essa tradução de Drummond para I Will (desculpem a ignorância), nem sei se procede a informação. Pesquisei outras traduções e notei que são muito óbvias e pobres, essa tradução é bem mais elaborada e poética, por isso creio que seja sim, de Drummond. Achei tão cara de minha e lembrei imediatamente, de um pássaro que pousou em minha janela num fim de tarde chuvoso de outubro e que voou para nunca mais, mas fica a canção me dizendo, por Drummond - Farei tudo.]

P.S: Não consegui postar texto e vídeo juntos.Rs.

I Will ( The Beatles)

Madrigal Melancólica


O que eu adoro em ti
Não é sua beleza
A beleza é em nós que existe
A beleza é um conceito
E a beleza é triste
Não é triste em si
Mas pelo que há nela
De fragilidade e incerteza
O que eu adoro em ti
Não é a tua inteligência
Mas é o espírito sutil
Tão ágil e tão luminoso
Ave solta no céu matinal da montanha
Nem é tua ciência
Do coração dos homens e das coisas
O que eu adoro em ti
Não é a tua graça musical
Sucessiva e renovada a cada momento
Graça aérea como teu próprio momento
Graça que perturba e que satisfaz
O que eu adoro em ti
Não é a mãe que já perdi
(...)
O que eu adoro em tua natureza
Não é o profundo instinto matinal
Em teu flanco aberto como uma ferida
Nem a tua pureza. Nem a tua impureza
O que adoro em ti lastima-me e consola-me
O que eu adoro em ti é a vida!

(Manuel Bandeira)

Outra vez, Clarice. Sempre, Clarice.

"Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo."

["Não Entender" de 01/02/1969 em A Descoberta do Mundo]

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Para ler e ver

Eu passei a amar essa obra através do olhar de minha amiga para sempre Si (a mais feliz) e completou o amor quando Tabitinha (a que parece uma lagarta lista) me disse que amava. Si dava-nos os nomes das personagens, ela era Marianne Dashwood (por que será?rss) . O livro é lindo e o filme maravilhoso, adoro cada cena, mas  minha preferida é quando Edward Ferrars vai a casa da família  Dashwood contar a Elinor que  havia desfeito o noivado e estava livre, a cena é super engraçada e rendeu boas risadas minhas e de Tabitinha. Hoje já não sei quem sou, uma mistura das irmãs Dashwood: Razão e Sensibilidade.


O LIVRO


O FILME


Meu mimo com a cena do filme.
Lindo.


Sobre a obra:

Razão e Sensibilidade” (no original - Sense and Sensibility), foi publicado em 1811 e pode ser considerado um ensaio sobre a psicologia humana.

O rompimento com a ingenuidade da fé medieval, a ambição da época napoleônica e o desenvolvimento da ciência, foram os ingredientes que influenciaram uma nova forma de filosofia, que tinha como eixo central a busca dos prazeres terrenos. Por outro lado, o início do Romantismo, propõe uma revisão do século das Luzes.
Marianne e Eleonor, irmãs e personagens da obra, têm uma forte ligação, mesmo que possuindo características diferentes entre si. A primeira é impulsiva e emocional e a segunda reflexiva e conservadora. Eleonor é a representação da mulher romântica, que busca um marido rico, uma vida ociosa cheia de festas e visitas. Mas, escolhe o "pior partido", movida pelo sentimento. A autora faz de sua obra um jogo entre interesses e sentimento, colocando o casamento como forma da classe média enobrecer.

Sobre a autora

Jane Austen nasceu em 1775 na Inglaterra, é considerada como segunda figura mais importante da literatura inglesa depois de Shakespeare.

Filha de sacerdote, uma vida sem grandes acontecimentos, Jane Austen escreveu as mais belas ficções. Tendo-se estabelecido como romancista, isolou-se e foi afetada por uma doença (supostamente a doença de Addison). Acabou falecendo em Winchester ao tentar curar-se.

Obras:

"Razão e Sensibilidade"; "Orgulho e Preconceito" (1813); "Mansfield Park" (1814); "Emma" (1815); "Abadia de Northanger" (1818); "Persuasão" (1818); "Sir Charles Grandison" (1980). Várias de suas obras foram transformadas em filme.
(Fonte:Novidades da Livraria)

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Meus mimos

Um coração
de mel de melão
de sim e de não

É feito um bichinho
No sol da manhã
Novelo de lã
Bate um coração
De Salier
Biel
e quem mais chegar
Água
Terra
Fogo
e
Ar

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

"Nem foi..."

De: mim
Para: ti

Eu achei isso muito legal, eu peguei de um blog, queria saber fazer. Fico rindo (rsss) horas vendo a Alice cair no buraco. Ando como ela, não sabendo exatamente onde estou indo, mas vou, espero chegar ao País das Maravilhas, aqui tá muito chato sem Peter Pan, pequeno príncipe, sem pássaro de asas coloridas, sem histórias...Ninguém me faz cenário lindo aqui onde estou. "Estou aprendendo a viver sem você...(&estou cantando&)" e entre um deslize aqui, outro ali, vou alimentando meus dias com minha saudade meio maluca, e minha vontandes, como as de Raquel (preciso de uma bolsa amarela, URGENTE!). Um dia a saudade está enorme, outros nem me visita. Tudo parece novo, e estranho, mas estou bem. Mas é a vida, as coisas começam a tomar seu rumo, assumi verdades que não são minhas, tudo para aceitar o que a vida me impõe. Eu falei que quando a vida impõe, é tão cruel quanto a morte. Ih, esse fim é -totalmente- influência bruniana.Rss.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Meu coração...

"...Mas mesmo assim...Foges de mim..." 

"...e terminar aquela conversa que ficou pra hoje..."

"SEU ALL STAR AZUL COMBINA COM O MEU PRETO DE CANO ALTO


[Eu não uso All Star, mas concordo plenamente.Rsss.]

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

* Sobre a verdade II

[Ontem passei uma tarde maravilhosa em companhia de minha amiga para sempre (a mais sábia de todas) rimos, falamos de projetos, amor, vida e me perdi em seus ensinamentos e suas experiências  maravilhosas. Falamos sobre a necessidade que nós seres humanos temos de querer saber a verdade. Lembrei do poema de Drummond (segue abaixo). Refleti muito sobre o que me falou sobre a vida, disse a ela que gostaria de ter a mesma percepção que ela tem sobre os problemas, sobre os acontecimento e sobre o mundo. E ela me respondeu que isso só o tempo, o amadurecimento me dará, que preciso passsar por várias experiências para que eu possa aprimorar o olhar sobre o mundo. Para que psicólogo? Eu tenho uma A.P.S, isso invalida qualquer teoria freudiana. Drummond nos diz neste poema que a verdade tem dois lados e que cada um acredita naquilo que quer ter como sua verdade. A minha verdade é a verdade, mas porque dizer que a sua não é? Filosófico, não? Muito, muito reflexivo. Acho que pensarei duas vezes quando cobrar a verdade de alguém, pois pode ser que este, também, queria saber a aminha. Amiga esse post é em nome de nossa amizade verdadeira e para sempre, e que para nós o "para sempre nunca acabe".


VERDADE

Carlos Drummond de Andrade

A porta da verdade estava aberta,
mas só deixava passar
meia pessoa de cada vez.

Assim não era possível atingir toda a verdade,
porque a meia pessoa que entrava
só trazia o perfil de meia verdade.
E sua segunda metade
voltava igualmente com meio perfil.
E os meios perfis não coincidiam.

Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta.
Chegaram ao lugar luminoso
onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em metades
diferentes uma da outra.
Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela.
E carecia optar. Cada um optou conforme
seu capricho, sua ilusão, sua miopia.

Olha ele aí!!!!!!!!!!!


[Perdoem-me, mas meus escritos estão pouco inspiradores, foi só vontade compartilhar com a Sô que sua amizade me faz muito bem. Obrigada, amiga.]

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

* "O coração tem razões que a própria razão desconhece..."

   


Coração
Pra cantar,pra brincar,
pra dançar e até dormir,
sempre é sempre assim,
você mora dentro de mim
quero ouvir tua voz me falar de namorar
quando coração você pensa se apaixonar

Uma vez pensei e quase te falei
Que o amor chega sem avisar
Coração, coração, é tão bom o teu calor
Vem cantar pra mim tua linda canção de amor
Se eu sorrir, se eu chorar, se eu mentir amigo meu
Sempre coração, você sabe você e eu
Então olha amigão você vai dizer pra mim
Diga sim ou não, é verdade que o amor tem fim?

Uma vez pensei e quase te falei
Que o amor nunca vai ser ruim
Coração, coração
É tão bom o teu calor
Vem cantar pra mim tua linda canção de amor!
Pra cantar,pra brincar,
pra dançar e até dormir,
sempre é sempre assim,
você mora dentro de mim

Coração, coração
É tão bom o teu calor
Vem cantar pra mim tua linda canção de amor!
(Turma do Balão Mágico)


[Essa música é tão bonitinha, eu sempre canto, lembro da minha infância.Minha irmã fazia festinha para nossos amiguinhos em nossa casa, era uma espécie de matinê regada a suco, pipoca, bolo, brigadeiro e turma do balão mágico.Como era bom, eu nem sabia que os corações eram tão malucos.Rss.Que tempo feliz era aquele. Cresci e conheci as sem razões do coração, aquelas ditas aos pés da santa cruz.Rsss.Mas tudo vale a pena, se a alma não é pequena, já disse o meu (o nosso) Pessoa, a minha é enooooorme, como o Tejo, ou rio de minha aldeia. Beijos para todos]

*In Aos pés da santa cruz

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