segunda-feira, 31 de agosto de 2009

*Acorda pelo amor de Euuuuuuu!!!!!!!

Depois de um longo verão..."Eu voltei..." Sempre recorrendo ao Rei. Há muito não escrevo, não por falta de palavras, mas andei com medo delas. Mas hoje vejo que fiz bem em manter o silêncio.Certamente não faria bem aos que lessem, já que eu não era calma, acho que foi bom esperar a tempestade passar.E passou. Essa postagem é especial, porque marca um momento muito especial em minha vida. Momento de realização e de paz. Andei a espera de um milagre -e ele aconteceu- demorei um pouco a entender a forma como aconteceu, mas aconteceu e hoje posso dizer com toda certeza: "EU CREIO EM MILAGRES". Estou verdadeiramente feliz, como nunca ousei ser. Andei em busca de saber o verdadeiro significado da palavra - TEMPERANÇA- e hoje, depois de aceitar o convite de Drummond e penetrar surdamente no reino das palavras, não só descobri seu significado, como pude sentir sua ação calma em minha vida. Agora sei que mais que uma palavra, ela é sossego -colo de mãe ou de Deus-. A cor do texto é homenagem a Frida Kahlo, e ao meu despertar. No momento de grande confusão na alma, assisti ao filme "Frida" indicado por meu irmão.Conhecia pouco sobre sua vida e obra. Encantei-me com a mulher e artista que foi Frida Kahlo.Suas telas revelam força e sensibilidade. Em momento de grandes tristezas e decepções, Frida coloriu sua dor. Suas obras apesar de visualmente agressivas carregam a suavidade e a sensibilidade de sua alma feminina.Um pouco de Frida Kahlo:


Biografia:
Filha do fotógrafo judeu-alemão Guillermo Kahlo e de Matilde Calderón e Gonzalez, uma mestiça mexicana. Em 1913, com seis anos, Frida contrai poliomielite, sendo esta a primeira de uma série de doenças, acidentes, lesões e operações que sofre ao longo de sua vida. A poliomielite deixa uma lesão no seu pé direito e, graças a isso, ganha o apelido Frida pata de palo (ou seja, Frida perna de pau). A partir disso ela começou a usar calças e depois, longas e exóticas saias, que vieram a ser uma de suas marcas pessoais. Ao contrário de muitos artistas, Kahlo não começou a pintar cedo. Embora o seu pai tivesse a pintura como um passatempo, Frida não estava particularmente interessada na arte como uma carreira. Entre 1922 e 1925 frequenta a Escola Nacional Preparatória do Distrito Federal do México e assiste a aulas de desenho e modelagem. Em 1925, aos 18 anos aprende a técnica da gravura com Fernando Fernandez. Porém sofreu um grave acidente. Um ônibus no qual viajava chocou-se com um trem, acidente que fez a artista ter de usar vários coletes ortopédicos de materiais diferentes, chegando inclusive a pintar alguns deles (por exemplo o colete de gesso na tela intitulada "A Coluna Partida"). Por causa desta última tragédia fez várias cirurgias e ficou muito tempo acamada. Durante a sua longa convalescência começou a pintar com uma caixa de tintas que pertenciam ao seu pai, e com um cavalete adaptado à cama. Em 1928 quando Frida Kahlo entra no Partido comunista mexicano, ela conhece o muralista Diego Rivera, com quem se casa no ano seguinte. Sob a influência da obra do marido, adotou o emprego de zonas de cor amplas e simples num estilo propositadamente reconhecido como ingênuo. Procurou na sua arte afirmar a identidade nacional mexicana, por isso adotava com muita freqüencia temas do folclore e da arte popular do México. Entre 1930 e 1933 passa a maior parte do tempo em Nova Iorque e Detroit com Rivera. Entre 1937 e 1939 Leon Trotski vive em sua casa de Coyoacan. Em 1938 André Breton qualifica sua obra de surrealista em um ensaio que escreve para a exposição de Kahlo na galeria Julien Levy de Nova Iorque. Não obstante, ela mesma declara mais tarde: "pensavam que eu era uma surrealista, mas eu não era. Nunca pintei sonhos. Pintava a minha própria realidade". Em 1939 expõe em Paris na galeria Renón et Colle. A partir de 1943 dá aulas na escola La Esmeralda, no D.F. (México). Em 1953 a Galeria de Arte Contemporânea desta mesma cidade organiza uma importante exposição em sua honra. Alguns de seus primeiros trabalhos incluem o "Auto-retrato em um vestido de veludo" (1926), "retrato de Miguel N. Lira" (1927), "retrato de Alicia Galant" (1927) e "retrato de minha irmã Christina" (1928).
(Fonte:Wikipédia)
Algumas obras:

Eu ando pelo mundo






Prestando a atenção em cores que eu não sei o nome



Cores de Almodóvar

Cores de Frida Kahlo

Cores



Passeio pelo escuro

Eu presto muita atenção

No que meu irmão ouve

É como uma segunda pele

Um calo

Uma casca

Uma cápsula protetora

Ah, eu quero chegar antes

Pra sinalizar o estar de cada coisa


Filtrar seus graus...

Essa postagem homenageia também meu irmão. Gostaria de escrever sobre ele, mas percebi que ele é indizível. Seria um texto muito complexo, pós-moderno, como ele é. Quero dizer somente um alguinho (diria Guimarães Rosa), onde ainda consigo textualizar, ou onde a linguagem pode alcançar. Meu irmão é engraçado, Manuel Bandeira se o conhecesse, diria: - Jack você parece uma lagarta listada-, sei que nem todos entenderão a frase, mas Bandeira e ele entenderão, e Tabitinha -se ler- certamente entenderá. Afinal, ela também parece uma "lagarta listada". Ele se amarra em despropósitos, mas que fique claro:como os do menino que carregava água na peneira. Gosta de coisas velhas:livros, discos, rádios e miudezas em geral. Seu quarto é quase um brechó. Adora jogo de botão, faz canções de amor e dorme tarde. Toca guitarra, ama Beatles, e ouve velhas canções. Hoje moramos na mesma aldeia, bebemos vinho, ouvimos canções do passado, lembramos nossa infância feliz e brigamos quando faço tolice.Gosto de sua companhia silênciosa, e seu espirito de Miguilim, creio em seu Deus de folha, de vento, de mar, de nuvem, pois é o meu também. Isso é um pedacinho de Jack para vocês. Tenham um lindo final de agosto, que enfim, decidiu acabar.Que Setembro venha com muita alegria, beleza e cor. Bem, eu creio que certamente virá, pois aprendi com Frida a pintar as adversidades com cores vivas, e enfim, pude encontrar-me com a Alegria Fundamental que Tabitinha tanto falara. Em tudo dai graça, ou como diria Nininha "Deixa Deixa".
" O que a gente quer é ser feliz...A paz do indivíduo é a paz do mundo"
*Apud, A.P.S.

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